O tempo fugiu nos (...)
4 Apreciações Publicada por Sheilla Miami à(s) quarta-feira, dezembro 31, 2008
Afinal já nao brilha
0 Apreciações Publicada por Sheilla Miami à(s) segunda-feira, dezembro 08, 2008
Já sonhei tantas vezes, como seria o céu se me o deixassem pintar de ROSA CHOQUE... Pintar todos os lugares cinzentos, numa cor brilhante e viva :)
Ainda escondo o meu Mamute perfeito no fundo da gaveta do quarto do sotão, ele mudou o meu Mundo, tornou o tão bonito e suave no qual eu vou permanecer quando deixar esta vida, que é mais insignificante, do que qualquer pedra que nós tiramos do nosso caminho... Viver é algo complexo, mas nunca ninguém disse que era fácil, mas podemos torná la diferente e tão bonita =D Ja viste alguma vez uma estrela que não brilhasse mais só porque a outra do lado conseguia brilhar ainda mais que ela ? Nao faria sentido se ela o fizesse, pois ela saberia que se deixasse de brilhar seria um momento estragado para quem a estaria a observar mesmo agora (*)
As ultimas palavras que ela deixou para ele (...)
"Sabes nunca ninguém me tocou como tu, contigo eu estava bem, mas... por tanto te amar e por ter medo de sofrer , PARTI (...)Até sempre ... Adeus"
Talvez todas as estrelas acabam mesmo por deixar de brilhar um dia , sem que tomes conta, sem repares (...) Por isso fica atento ...
Lembrar tudo o que esqueci de dizer
0 Apreciações Publicada por Sheilla Miami à(s) domingo, dezembro 07, 2008

Um Choro que Condena
1 Apreciações Publicada por Sheilla Miami à(s) quinta-feira, fevereiro 07, 2008Sentada no banco da esquina da praça, encontrei algo a brilhar no chão e fui a correr ao seu encontro.Era uma belissima medalha no qual estava estampado " Mariana menina dos olhos azuis nascida a 23 de Abril" , era realmente espantoso como aquela menina fazia anos no mesmo dia que eu. Peguei nela e coloquei a dentro do meu bolso, depois dirigi me até ao banco onde estava, peguei na minha mala rosa choque da Hello Kitty e fui em direçcão à paragem de autocarro. Olhei em minha volta e reparei que estava lá a Dona Maria Das Dores, ela abanou a mão para me dar os bons dias e eu retribui com um sorriso.
Apanhei o autocarro para regressar a casa, quando iamos mesmo para ir embora olho pela janela e vejo a minha mãe a correr querendo também apanhar o autocarro. Mal entrou veio logo ao meu encontro.
Mãe: - Entao filha não sabia que tinhas vindo até à praça.
Eu: - Pois, nem tava nos meus planos, mas a Teresa tava com um problema e precisava de mim.
Mãe: - Fizeste bem eu tive que ir a casa da Dona Amelia para lhe lavar a roupa.
Eu: - Ah Mãe! Tu nem sabes, encontrei esta medalha ali no chão da praça e repara bem nesta medalha, pertence a uma tal Mariana que faz anos no mesmo dia que eu. Nao é fantastico ?
Mãe: - Pois, é uma coincidência.
Eu: - Só espero conhecer essa Mariana.
O resto do caminho a minha mãe permaneceu calada, achei estranho mas eu agora só queria encontrar a menina dos olhos azuis.
Senti uma vontade de ir ao sotão, mas sinceramente não sei bem porquê, lá só estão guardadas coisas muitos velhas. Ao lá chegar a minha imaginação voltou a fazer das suas e regressou o mamute, que me perguntou a razão pela qual tanto empenhamento pela procura da menina, ao qual respondi.
Eu: - É como se essa menina me fosse familiar, e faz me lembrar aquela criança que precisava de mim, sento que ela precisa de mim, percebes ?.
Mamute: - Fecha os olhos quero te mostrar uma coisa.
Fechei os olhos e para o meu espanto encontro um mundo onde tudo era escuro e não havia cor alguma, ao caminhar reparei numa luz e ouvia constantemente um choro de uma criança. Corri em direcção à luz o mesma depressa possivél. Quando alcancei o meu objectivo, lágrimas escorriam pela minha cara, pois estava ali, presente aos meus olhos uma criança completamente desfeita num choro persistente, e cheia de dor pelo corpo inteiro. Tentei agarra-lá mas eu era completamente transparente. Abri os olhos e encontrei-me de novo no sotão, um caixote escorregou até mim e fez cair recortes de jornais onde persistia a noticia " criança encontrada no meio de floresta de São Francisco completamente abandonada". Sai a correr de casa e fui até ao jornal da cidade pedir informações sobre o caso. Passado alguns minutos tive direito ao arquivo de casos de criança, onde estava indicado o caso em que descrivia totalmente o acontecimento . Não queria acreditar no que estava a ler em letras pretas e a negrito " Mariana, a belissima menina dos olhos azuis e nascida em 23 de abril, desapareceu sem deixar rasto de casa, após ter sido vista pela ultima vez na floresta de São Francisco " de seguida indicava, caso foi arquivado como suspeita de morte da criança mas sem qualquer prova, apenas a unica explicação mais considerável.
Confusão de uma vida
0 Apreciações Publicada por Sheilla Miami à(s) quarta-feira, fevereiro 06, 2008Quando abri os olhos, senti um ruido estranho na minha cabeça como se um avião viesse bater contra a janela do meu quarto ... Tinha algo grande e peludo a tampar a minha cara, tirei aquilo o mais rapido que pude. Levantei-me e percebi que nao estava no meu quarto, mas sim na selva e aquela coisa peluda e grande era um mamute. Desatei a correr, mas nao por muito tempo pois levei com um cocô na cabeça e cai redonda no chão. Quando acordei reparei que tinha um galo enorme na cabeça mas desta vez já estava no meu quarto. A dona Joaquina veio ao meu quarto perguntar se estava tudo bem, ao qual respondi que sim, ela contou-me que eu tinha estado em coma durante 1 mês... devido ao acidente que tinha dito, do qual sem sequer fazia ideia... Informou me que o médico tinha dito que queria repouso absoluto e pediu para eu voltar a adormecer e descansar... Mas eu pedi-lhe para ela me deixar ir apanhar um pouco de ar lá fora... Ao qual ela respondeu
D.Joana : - Mas nao demore muito menina que ja se esta a fazer tarde.
Eu : - Sim eu prometo nao demorar.
Abri a porta do patio das traseiras e fiquei sem ar por uns instantes. O mamute com o qual eu sonhei estava ali mesmo a minha frente, eu tentei fugir mas ele pediu que eu ficasse pois tinha algo de importante para dizer. Eu comecei a achar que estava louca pois estava a falar com um mamute. Ele disse que so eu o podia ver e que ele era fruto da minha imaginação. Explicou-me a razão pela qual estive envolvida naquele acidente, e que tinha sido uma maneira para eu perceber que nao devia estar ali. Apenas sobrevi pois tive direito a minha segunda oportunidade mas para ter cuidado pois daqui em diante algo de grave iria cair sobre mim.
Derenpente pela minha cabeça passaram imagens de um acontecimento, que eu nunca tinha sequer visto, era o de uma criança rodeada de pessoas a tentarem lhe fazer mal , ela gritava o meu nome com um desespero, tremendo por todos os lados... Aquela criança eu nunca tinha visto antes. Mas parecia que ela me conhecia como ninguém era como eu ser a unica pessoa que a pudesse tirar dali. Lembrei da historia em que a mãe me contava quando eu era pequena, a historia de uma mãe que teve de optar entre duas filhas gemeas, pois nao podia ficar com as duas deixando uma entregue ao vento. Não sei ao certo a razão pela qual aquela historia me passou pela cabeça.
Sente-me no baloiço do jardim, pensei mas não consegui chegar a nenhuma conclusão. Não consegui encontrar qualquer relacionamento entre o mamute da minha imaginação e a historia das gemeas, mas nao vou desistir enquanto nao encontrar uma resposta.