Que rica confusão


Passei pela travessa da desilusão e quando decidi atravessar a rua, passou um lindo carro azul, lindo lindo era mesmo o dono, achava isso tudo até o dia em que ele quase me atropelou. Pensei de imediato que o dia nao tivesse corrido bem, mas isso não implica esmagar tudo o que nos aparece a frente como se fossemos a laranjas da D. Maria Cusca. Por momentos julguei que a culpa fosse minha, pois sou demasiado distraida tendo já atropelando um rapaz que seguia de bicicleta e batendo contra a mercadoria da praça.

Mas sinceramente nao me preocupei muito com o caso, e prometi a mim mesma fazer o testamento antes de volta a atravessar a rua. Com isto tudo esqueci-me completamente do que a mãe me tinha pedido mas veio me a cabeça que pudesse ser uma alface para o almoço, de preferencia sem o sr. caracol a vaguiar no meu prato que cause esmaguei com os meus dentes.

Mas agora ja sendo 15 horas tinha que me apresentar ao agencia da cidade para promover um anuncio de amaciador para cães, estava com medo de fazer figuras como quando tive de vestir aquele fato mal cheiroso de perú para uma promoção no supermercado. Mas acabei por segurar num cachorrinho querido para promover o anuncio, era perfeitamente querido até decidir urinar em cima de mim, sinceramente não era o sitio mais apropriado. Após um dia de perfeito trabalho estava com vontade de comer algo e fui até á maquina os doces, coloquei a moeda na maquina mas não saiu nada. indignada dei uma ligeira palmada naquela coisa quadrada até que segundos depois desatou tudo a sair disparado como se viesse ai a terceira Guerra Mundial.

Decidi então regressar a casa, coloquei a minha mala chique azul bébé, que na verdade comprei na loja dos 300. Deitei me na cama e bati palmas para a luz se apagar esperando que um dia melhor surgisse sem máquinas de guloseimas a atirar com todo o tipo de doce como se estivesse a tentar me assassinar pela palmadinha sem intenção de magoar que lhe dei.

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